1 de nov. de 2011

o planeta terra pede socorro
Tônica atual das discussões internacionais, o meio ambiente aparece não mais como um mero fornecedor de recursos e matérias-primas. É, antes de tudo, um condicionador da existência humana. E a conscientização disso leva-nos a estudar, entender, evitar e solucionar os problemas que assolam o Planeta Terra desde há muito, e os quais vêm se intensificando pelas ações antrópicas.

O aquecimento global, elevação da temperatura do planeta, é um dos temas que mais permeiam as discussões internacionais. Imbuídos de evitar e/ou solucionar esse problema à tempo, os países que participam dessas decisões, buscam fazer acordos multilaterais, principalmente entre os desenvolvidos, para diminuir as emissões de gases poluentes. Estes, gerados pela utilização de combustíveis fósseis; por aparelhos refrigeradores; aerossóis; e queimadas, são a principal causa da intensificação do efeito estufa, e conseqüentemente do aquecimento global, assim como do derretimento das calotas polares e possível elevação do nível do mar.

O desmatamento contribui também para o que foi exposto, já que sem cobertura vegetal não há absorção de CO2, então favorece o efeito estufa; diminui-se a umidade de uma região e conseqüentemente a dinâmica pluvial, ou ciclo hidrológico; e aumenta-se a probabilidade de se ter inundações. Além disso, há perda do solo que tem como resultado a diminuição das áreas cultiváveis, gerando até uma crise de abastecimento de alimentos. Mas, talvez algo mais preocupante que isso é a perda da biodiversidade. Imagine quantas espécies da fauna e da flora ainda não foram descobertas e que poderão ser muito úteis à humanidade. Deve-se levar em consideração também, como cada animal e planta interferem na dinâmica de uma região. A retirada de algum deles pode gerar um desequilíbrio para aquele ecossistema.

O lixo é um outro problema a ser solucionado. A falta de educação e conscientização ambiental; a produção industrial de embalagens de difícil degradação e o não comprometimento com o lixo gerado pela própria indústria; a má gestão e falta de um bom planejamento urbano, são as principais causas geradoras problema lixo.

O Brasil, apesar de ter uma das legislações mais avançadas do planeta, é o paraíso dos sacos plásticos. Essa realidade, que tanto preocupa os ambientalistas do país, já justificou mudanças importantes na legislação- e na cultura- de vários países europeus”. Na Alemanha, a plasticomania deu lugar a “sacolamania” (as pessoas andam com suas próprias sacolas), assim como na Irlanda, que desde 1997 se paga um imposto de nove centavos de libra irlandesa por saco plástico.

Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água -retardando a decomposição- e dificultando a compactação dos detritos.

Ma entre relação ao lixo gerado pelo consumidor que o comprou, algumas indústrias de bens duráveis, como aparelhos de refrigeração, pneus, e, até a indústria de alimentos, como o óleo de cozinha, se responsabilizam pelo destino final do lixo.


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